OS 7 SINAIS
Os sete sinais são claros: seremos golpeados por pragas mortais, fome e terremotos... O céu se tornará negro, os oceanos se converterão em sangue e o anticristo emergirá para lutar a batalha final entre o bem e o mal. Isto poderia vir a ser real? Especialistas decodificam esta poderosa profecia e chegam a uma impactante conclusão: existem evidências científicas de que todas estas catástrofes já poderiam estar ocorrendo. A estrela que cai do céu pode ser uma das centenas de asteroides que se aproximam da Terra. A praga profetizada na Bíblia poderia se tratar da gripe aviária, que os cientistas prognosticam que poderá matar milhões. Os oceanos poderão se transformar em sangue a começar por micro-organismos que espalham neurotoxinas com o mesmo efeito que o gás tóxico.
OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE
Os Quatro Cavaleiros de Revelação são personagens descritos na terceira visão profética do Apóstolo João no livro bíblico de Revelação ou Apocalipse. São geralmente representados pelos simbolos relacionado na narrativa: Conquista (ou às vezes "O anti-Cristo"), Guerra, Fome e Morte, embora somente o cavaleiro da morte seja identificado por nome.
Após contemplar toda a estrutura da organização celestial de Jeova Deus, João vê em sua mão direita um rolo (manuscrito enrolado em formato cilíndrico) com sete selos.[1] Em seguida Jesus Cristo (descrito como o Leão da tribo de Juda, a raiz de Davi, um cordeiro em pé, como se tivesse sido morto) tira o rolo da mão direita do sentado no trono.[2] Esses cavaleiros começam sua cavalgadura por ocasião da abertura do primeiro desses sete selos e a cada selo aberto um cavaleiro aparece no total de quatro.[3] Há interpretações que associam esses eventos com os descritos nas visões do profeta Daniel que se iniciam no final das 70 semanas e cavalgam até a Grande tribulação findando no Armagedom.
Albrecht Dürer - Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse
Como em outros livros de profetas bíblicos como Isaías, Daniel e Ezequiel aspectos da narrativa como local, tempo, quantidade, personagens envolvidos e referências são vistos de forma simbólica e muitas vezes interpretados de maneira relacionada a outras passagens bíblicas e acontecimentos passados ou atuais.
- O número quatro na simbologia numérica bíblica representa quadrangulação em simetria, universalidade ou totalidade simétrica,[4] como em quatro cantos da Terra, quatro ventos. Vemos isso também em outros textos (Revelação 4:6; 7:1, 2; 9:14; 20:8; 21:16), provavelmente tornando esses quatro Cavaleiros parte de um único evento relacionado.
- Cavalos e cavaleiros em muitas culturas o cavalo é simbolo de impetuosidade e impulsividade relacionadas com os desejos humanos além de ser associado com água e fogo por serem muitas vezes incontroláveis. Também é tido como a relação com o divino servindo de guia de almas, sendo muitas vezes enterrados junto com seus donos. Exprime também vigor e viriliade por vezes simbolizando a juventude. No contexto histórico principalmente nos campos de batalha o cavalo, era treinado muitas vezes para matar soldados com suas patas ou sua boca,[5] portanto nessa narrativa esses cavalos e seus cavaleiros podem representar (e muitas interpretações os descrevem assim) uma cavalgada (campanha) com toques de guerra trazendo suas consequências por onde passam.
- As cores dos cavalos dizem muito dos respectivos cavaleiros como:
- Branco - Pureza, santidade, régio;
- Vermelho - Sangue, assassinato, guerra;
- Preto - Obscuridade, peste, maldição;
- Descorado (ou baio) - Corpo em decomposição, repulsa.
- Seus apetrechos mostram característica a respeito do papel que desempenham ou a consequência de sua cavalgada:
- Arco - Símbolo da guerra e do poder;[6]
- Espada - Principal arma dos exércitos antigos, usada como símbolo de assassinato;
- Balança - No contexto denota desigualdade ou injustiça (no caso de alimento).
- A Ordem em que são chamados revela uma sucessão progressiva, pois eles não são chamados ao mesmo tempo, levando muitos a associar essa visão com acontecimentos do início do século 20, chegando à conclusão que o final das "Setenta Semanas" seria 1914, o primeiro cavaleiro Jesus Cristo e os outros cavaleiros sinais de sua presença.(Mateus 24:3, 21)
Quem os chama são quatro "criaturas viventes cheias de olhos"[7] ou querubins que estão "em volta do trono, em cada um dos seus lados"[8] (i.e do trono de Deus). É provavel que não se refira a um número literal, mas representa toda a classe angelical desse grupo, ou dos que desempenham a mesma função. Cada um é desctrito como tendo a cabeça, ou aparência, distinta.[9]
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- …a primeira(…)semelhante a um leão - O leão é simbolo do poder e da justiça.[6] É também associado ao atributo divino da justiça.[10] Na visão prófetica de Ezequiel sobre o templo de Deus, ao redor do trono ele também vê quatro querubins com quatro faces, sendo uma dessas face de leão.[11]
- …segunda(…)semelhante a um novilho(ou um touro) - Símbolo de força,[6] também representado como um atributo divino,[12] e uma das faces dos querubins vistos por Ezequiel.[13]
- …terceira(…)tem rosto semelhante ao de homem - O homem dentre as criações é o único semelhante a Deus,[14] e capaz de amar ou de imitar essa qualidade inerente dele.[15]
- …quarta(…)semelhante a uma águia voando - Dentre outras atribuições a águia é bastante conhecida por sua excelente visão[16] ou como símbolo de sabedoria, perspicácia ou discernimento.[6] Também é simbolo da sabedoria divina e uma das faces dos querubins vistos por Ezequiel.
Como um todo esses querubins podem representar a ação ou manifestação conjunta (ou completa) dos atributos principais de Deus, tanto que são eles que chamam os quatro cavaleiros.
- Sete selos (ou sinete) e o rolo - o selo era usado como sinal de autenticidade ou garantia a privacidade do documento levando uma marca.[17] O número sete é considerado um número sagrado e representa inteireza[6] e o rolo (ou livro) era usado como símbolo de decreto, pronunciação ou onde estão anotados[6] o conjunto desses símbolos denotam que esse rolo contém uma pronunciação inteiramente autêntica de acordo com seu contexto bíblico.
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