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sexta-feira, 3 de julho de 2009

As Macabras Experiências De Demikhov, Brukhonenko E White


O médico soviético enxertou, cirurgicamente, a cabeça, ombros e patas dianteiras de um filhote de cão no pescoço de outro cão adulto. “Demikhov preparou uma apresentação diante de repórteres de todo o mundo. Jornalistas suspiravam enquanto as duas cabeças se debruçavam para beber simultaneamente em uma tigela de leite e estremeciam enquanto o leite da cabeça do filhote pingava do tubo desconectado de seu esôfago”, esclarece Boese.



VIDEO DO CACHORRO DE DUAS CABEÇAS CRIADA PELO CIENTISTA

As terríveis experiências de Demikhov somente foram possíveis graças às façanhas não menos macabras de seu compatriota e predecessor Sergei Brukhonenko. Em 1920, o Dr. Brukorenko registrou um feito repulsivo e particularmente aterrorizante (veja o vídeo abaixo). Ele, segundo o relato de Boese, criou uma máquina primitiva que exercia as funções do coração e do pulmão, à qual chamou de “autojetor”. Com o auxílio do aparelho, conseguiu manter viva a cabeça de um cachorro, completamente segregada do corpo. Boese narra outro episódio cruel: “Brukhonenko exibiu uma cabeça viva de cachorro em 1928 diante de uma audiência de cientistas internacionais no Terceiro Congresso de Fisiologistas da URSS. Para provar que a cabeça sobre a mesa realmente estava viva, ele a fez reagir a estímulos. Brukhonenko bateu com uma marreta na mesa, e a cabeça hesitou. Lançou luz em seus olhos, que piscaram. O médico chegou a ponto de alimentá-la com um pedaço de queijo, que imediatamente caiu pelo tubo esofagueal do outro lado.”


ABAIXO O VIDEO DA EXPERIENCIA DA CABEÇA DO CACHORRO - AONDE O CACHORRO SE MEXIA E FAZIA MOVIMENTOS ENQUANTO A CABEÇA ESTAVA FORA DO CORPO


Em plena guerra fria, os “avanços” do Dr. Demikhov provocaram a reação dos Estados Unidos, que não admitiam ficar atrás. Para levar avante a disputa, e demonstrar que era capaz de façanhas ainda mais audaciosas, o governo norte-americano financiou as pesquisas de Robert White, que – pasmem – realizou um transplante de cabeça de macaco em 17 de março de 1970. White e sua equipe removeram a cabeça de um macaco e a transplantaram no corpo de outro símio. Registra-se que, quando a cirurgia foi concluída, e o macaco saiu da anestesia, o animal podia mover os músculos da face, os olhos e ser alimento. Mas estava paralisado do pescoço para baixo, em razão da ruptura da medula espinhal Segundo Boese, “ao despertar e descobrir que seu corpo havia sido trocado, o macaco fulminou White com os olhos e brandiu-lhe os dentes”. Ele relata que “o animal sobreviveu um dia e meio antes de sucumbir a complicações da cirurgia”. Boese fez, ainda, um comentário no mínimo assustador: “as coisas poderiam ter sido piores para ele, no entanto. White observou que, do ponto de vista cirúrgico, teria sido mais fácil implantar a cabeça ao contrário”.

Estes são apenas alguns exemplos de como, sobrepujando a ética, pode o homem, em nome da ciência, mas em verdade impelido por absurdas disputas políticas, dar vazão a toda sua crueldade. O que se espera é que os homens finalmente experimentem uma evolução ética comparável à tecnológica, e dela faça um contraponto necessário. Um urgente mergulho em si mesmo, antes que seja tarde

2 comentários:

Sandra Helena* disse...

Amo demais os cães, não importa a raça, basta latir que lá estou eu ''toda apaixonada''
Crueldade com qualquer tipo de animais NÃO suporto/aguento ver!
Não vou ver esses videos...
...não quero chorar.

SIRLEI BRIZOLA disse...

sandra eu vi os ideos da um do deles sim sabe mas chega a ser impressioante .......