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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Elizabeth Bathory – Uma vampira real!


Vampiros...Seres noturnos que matam indiscriminadamente, tem loucura por sangue humano para manter a "vida" e juventude, sexualidade de caráter duvidoso. Não existem certo?

Errado! A história está repleta desses seres.Eles existem e são reais.Talvez não sejam mortos-vivos...nem sejam imortais...mas pode ter certeza que existem.

Uma das vampiras mais famosas que se tem notícia é a Elizabeth Bathory...Também conhecida como Condessa Sangrenta!

Bela, loura , ninfomaníaca(uhu!) e bissexual, ela ficou conhecida na história por suas atrocidades contra a vida dos pobres coitados que passaram por seu caminho.

Vamos a um resumo de sua história.

Ela nasceu em 1560 na Hungria e sua família era rica e poderosa. Sua infância foi marcada por situações violentas.

Era hábito local punir e torturar os lacaios sem a menor cerimônia após terem feito algo que foi considerado errado. Ela presenciava muitas dessas torturas.
Conta lenda que, quando Elizabeth tinha 9 anos seu castelo foi invadido por rebeldes e muitos dos moradores foram mortos. Elizabeth conseguiu sobreviver se escondendo...Mas viu suas irmãs serem assassinadas e violentadas.


Pois é! A vida de um vampiro real não começa fácil.

Após o evento, sua criação foi mantida por seus tios. O titio era um homem autoritário e , segundo contam, tinha uma queda por magia negra e adoração por Satanás. Sua titia era bissexual e adorava torturar os criados. Com uma família dessas não era pra menos que sua cabeça não regulasse bem.

Bem... Nossa amiguinha cresceu e se tornou uma bela mulher. Teve uma boa educação , aprendeu diversas línguas e se tornou uma beldade disputada. É importante lembrar que, na época, saber ler e escrever não era tão comum mesmo entre os nobres.

Acabou casando com um Conde...Um tal de Ferenc Nadasdy. Mas o sujeito vivia em guerras e pouco parava em casa...Deixando Elizabeth cuidando de tudo...Principalmente dos criados. Dizem que, no inverno, um de seus hobbies era colocar uma camponesa nua na neve e jogar água gelada até ela congelar.
No verão praticava coisa semelhante... Pincelava mel no corpo nu das camponesas e jogava em cima de formigueiros...Coisinhas básicas...
Quando cansava das torturas , nossa Elizabeth visitava a tia, que sempre tinha uma gama de criadas prontas para satisfazerem seu apetite sexual.

Foi então que sua “vampiridade” se iniciou. Seu marido morre doente e Elizabeth percebe que está envelhecendo. Dizem que a gota d’água foi quando insultou uma velha senhora da corte e a mesma lhe disse:
-Cuidado, ó vaidosa, em breve ficarás como eu e depois, o que farás?

Foi então que passou loucamente a buscar métodos de rejuvenescimento. Provavelmente, influenciada pelas práticas do tio, Elizabeth descobriu que sua pele parecia notadamente mais jovem depois de ser banhada em sangue. Era só o que estava faltando....Passou a matar seus criados e encher sua banheira para sessões regulares de hidratação. Coisa fina!
A rotatividade de criados era absurda!
Mesmo que soubessem o que acontecia, muitos não tinham escolha e eram obrigados a trabalhar no castelo.

Ninguém fazia nada contra Elizabeth por dois motivos. Primeiro...Quase ninguém sabia. Segundo...torturar criados não era crime...e era até encorajado. Mas matar não era permitido.

O grande problema foi o excesso. Após matar um criado, ela providenciava um enterro cristão. Mas a freqüência de “mortes misteriosas” fez o pastor abrir os olhos e se recusar a enterrar as vítimas. Sem a aprovação do pastor, Elizabeth passou a jogar os corpos em qualquer lugar próximo do castelo. Com isso seus crimes começaram a aparecer para o público.
Mas seu grande vacilo foi esse: Ela tinha o cuidado de matar apenas camponesas...Mas com a escassez...Iniciou a matança de mulheres da baixa nobreza.
O ponto final foi dado quando, numa bela noite, para se divertir, Elizabeth começou a brincar de arremesso de camponês a distância. É uma modalidade esportiva interessante. Você fica na parte superior do seu castelo e tenta jogar o camponês de lá de cima o mais longe possível no descampado abaixo...Perto da matilha de lobos...Você ganha pontos por distancia e por desmembramento...Coisa de rico!

O problema é que o esporte não foi bem visto pelos cidadãos locais e exigiram do rei que prendesse a condessa. Até para proteger a família Bathory, que tinha muita influência, o rei madou que um ataque fosse feito ao castelo. Dizem que a polícia local encontrou um cenário típico de filme de terror...Dentro do castelo, corpos jaziam por todo canto...Mulheres presas em máquinas de tortura agonizando...Sangue por todo lado!

Seus cúmplices de assassinato foram presos e condenados a morte. Tiveram os dedos arrancados em praça pública e depois lançados numa fogueira.

Elizabeth não chegou a ir a julgamento...
Mas ela foi posta em prisão domiciliar por um Conde importante na família Bathory. Essas foram sua palavras:

"Tu, Elizabeth, és como um animal" - disse ele - "estás nos últimos meses da tua vida. Não mereces respirar o ar nesta terra, nem ver a luz do Senhor. Irás desaparecer deste mundo e nunca mais irás aparecer. As sombras irão encobrir-te e terás tempo para te arrependeres da tua brutal vida. Condeno-te, Senhora de Csejthe, a seres imprisionada perpetuamente no teu próprio castelo."

As portas e janelas do castelo foram tapadas e apenas um orifício foi deixado para passar água e comida.
Aos 54 anos foi encontrada morta...

Ps: Vários filmes foram feitos sobre sua vida.Um dos mais recentes foi "Eternal", mas o melhor foi "Bathory" (2008). Segue abaixo o trailer deste último:


IMAGEM DO CASTELO ANTIGAMENTE


FOTO DO CASTELO ATUALMENTE

3 comentários:

Sandra Helena* disse...

Medo...
...muito medo!

Biladydark disse...

Q lugar estranho

Biladydark disse...

Quero muito ver o filme sobre ela.. macabra